Archive | Novembro 2023

Em Torno da Mobilidade: Provérbios, Expressões Idiomáticas, Frases Consagradas

“En este libro la profesora Rocha-Trindade nos ofrece una nueva y original aportación al conocimiento del tema que tan bien conoce, estudiando las relaciones entre las migraciones y la paremiología. El proverbio, con su capacidad para transmitir de manera breve y sintética una realidad, un conocimiento, una  advertencia o un consejo fruto de la experiencia vital, constituyó a lo largo  del tiempo una forma de comunicación de gran valor, en especial en aquellas  sociedades donde primaba una cultura popular iletrada, motivo por el que las  paremias se constituyeron en un vehículo prioritario para la transmisión oral de enseñanzas. De este modo, en sus diferentes manifestaciones (paremias, adagios, máximas, refranes, aforismos o ditados, como también se denominan en gallego y portugués) pasaron a integrar un rico corpus de conocimientos que, a través de una pedagogía cotidiana y doméstica, se grabaron con firmeza en la memoria y en la conciencia de la población. Escribió el poeta Horacio: “Los que atraviesan los mares cambian de cielo, pero no de alma”, y ciertamente, el que emigra no lo hace solo; más allá de la saudade por la tierra que dejó, por los familiares y amigos ausentes, lleva consigo un acervo cultural asumido desde la infancia que forma parte de su personalidad, de su modo y manera de entender la vida.” (Domingo L. Gonzalez Lopo, “Nota de Abertura”, in Maria Beatriz Rocha-Trindade, Em Torno da Mobilidade: Provérbios, Expressões Idiomáticas, Frases Consagradas, Viseu, Ed. Alma Letra, 2023, pág. 8).

Lançamento do livro Em Torno da Mobilidade: Provérbios, Expressões Idiomáticas, Frases Consagradas, de Maria Beatriz Rocha-Trindade. Hotel Vila Galé – Tavira, 5 de novembro de 2023

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Capítulo “Potencialidade Simbólica da Imagem no Quadro do Percurso Migratório”, in Maria Beatriz Rocha-Trindade, Em Torno da Mobilidade: Provérbios, Expressões Idiomáticas, Frases Consagradas, Viseu, Editora Alma Letra, 2023, págs. 33-54 (pdf).

Ciclo de debates: “Gestão do património cultural: que futuro?”

No quadro das últimas alterações legislativas que prevêem mudanças significativas na gestão do Património Cultural, o Doutoramento em Estudos Culturais da Universidade do Minho, com o apoio institucional do Centro do Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) e da Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas (ELACH), em parceria com Centro de Investigação em Justiça e Governação (JusGov) e o Centro Cidadania Digital & Sustentabilidade Tecnológica (CitDig), organiza um ciclo de debates, intitulado: “Gestão do património cultural: que futuro?”

Estas iniciativas vão ocorrer nos dias 29 de novembro e 6 de dezembro, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, em Braga, entre as 21h e as 23h.

Amadeo de Souza-Cardoso, Fortaleza, 1912.

Segundo o programa abaixo, o primeiro debate, subordinado ao tema, “Novo quadro legal da gestão do património cultural”, conta com a participação de Elvira Rebelo (DRCN), Susana Marques (TNSJ), Pedro Silva (ESE/PPorto) e Manuel Protásio (ED/UMinho). A conversa será moderada por Manuel Gama (CECS).

A segunda sessão dedica-se ao tema, “Exequibilidade do novo quadro legal da gestão do património cultural, implicações”, estarão presente Paulo Lopes Silva (CMG), Alexandra Lima (MDDSousa), Aida Mata (AAT) e Armando Malheiro (ASPA), e conta com a moderação do Professor Luís Cunha (ICS).

Cartaz programa do “Ciclo de Debates”

A modalidade dos debates segue uma dinâmica de conversa com moderação. Ou seja, o moderador vai lançando questões, mas as pessoas são livres de se interpelar em estilo de conversa. No final, haverá espaço para que o público presente faça questões.

Apelamos à presença daqueles que manifestam interesse por estas questões e desejam participar no debate!

As duas caras: A oliveira e o leão

Por António Amaro das Neves

“Tenho particular apreço pelos autores que ousam acrescentar novas camadas de sentido a realidades, designadamente do património histórico e cultural, cuja interpretação parece saturada ao nível do senso comum vulgar ou sábio. António Amaro das Neves consegue-o a propósito do Guimarães, o Homem das Duas Caras, estátua icónica dos vimaranenses, no texto surpreendente “As duas caras: A oliveira e o leão”, escrito para o livro Sociologia Indisciplinada. São obras como esta que costumo eleger como fonte de inspiração e me motivam, confesso, uma ponta de inveja.

Segue, em pdf, a versão a cores do capítulo “As duas caras: A oliveira e o leão”, da autoria de António Amaro das Neves, do livro Sociologia Indisciplinada (coordenado por Rita Ribeiro, Joaquim Costa e Alice Delerue Matos), Edições Húmus, 2022, pp. 55-68″ (Albertino Gonçalves).

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António Amaro das Neves, historiador, mestre em História das Populações, investigador do CITCEM. Foi presidente da direção da Sociedade Martins Sarmento e coordenador editorial da Revista de Guimarães. Autor, coautor e organizador de diversas publicações. Mantém ativo, desde 2007, o blogue Memórias de Araduca, dedicado à história, às tradições e à cultura de Guimarães e do Minho.