Archive | Janeiro 2024

Conferência de António Menéres em Amares – 27 de janeiro

Amigos

No sábado, dia 27 de Janeiro, pelas 4 da tarde, o arquitecto António Menéres vai estar na Biblioteca Municipal de Amares a falar sobre o trabalho que realizou, há exactamente 70 anos atrás, de inventariação da arquitectura popular do concelho. Nessa altura, o Sindicato dos Arquitectos estava a levar a cabo um trabalho extraordinário de inventário da nossa arquitectura vernácula. Na zona Norte, quem coordenou os trabalhos foi o arquitecto Fernando Távora. Quem executou, foram os arquitectos tirocinantes Rui Pimentel (1924-2005) e António Menéres (1930).

E será precisamente com António Menéres que iremos conversar, melhor, ouvir, pois ele com os seus 93 anos é um comunicador extraordinário, para além de um poço de vivências e de sabedoria. Verão que vai ser uma tarde muito bem passada.

Apareçam

abraços

eduardo pires de oliveira

Entrevista de Maria Beatriz Rocha -Trindade ao LusoJornal (04/01/2024)

Para unir é preciso amar, para amar é preciso conhecer-se, para se conhecer é preciso ir ao encontro do outro. (Cardinal Mercier)

Cabe-me a honra e o prazer de participar na apresentação do livro mais recente da Maria Beatriz Rocha Trindade, Em Torno da Mobilidade – Provérbios, Expressões Idiomática, Frases Consagradas (editora almaletra, 2023), sexta, dia 12, pelas 18 horas, na Livraria Centésima Página, em Braga, e sábado, dia 13, pelas 11 horas, no Salão Nobre da Câmara de Melgaço, durante a homenagem que o município lhe vai dedicar.

Sei que não parece, mas costumo preparar-me, bem ou mal, para este tipo de exposição. Neste caso, com particular empenho: a Maria Beatriz Rocha-Trindade é uma das minhas principais, por sinal raras, referências da sociologia portuguesa, como cientista e como pessoa. Neste exercício, deparei com uma entrevista dada ontem, dia 4 de janeiro, ao LusoJornal. Uma hora, nem mais nem menos, de uma “conversa solta” deveras interessante.

Permito-me chamar a atenção para os minutos 46 e seguintes em que Maria Beatriz Rocha-Trindade sustenta que, em Portugal, o único museu da emigração “que realmente existe é o de Melgaço (…) acho que esse é realmente o que existe “, precisando que outros municípios manifestaram a intenção ou estão a desenvolver o projeto, tais como Fafe, Matosinhos, Sabugal, Vilar Formosos ou Fundão, mas, até ao presente, só Melgaço conseguiu dar esse passo. Há mais de 15 anos.

António Marrucho entrevista Maria Beatriz Rocha Trindade. Conversas Soltas. LusoJornal, 04/01/2024