Laranjas de Portugal. Receitas com história

Anabela Ramos publicou em abril de 2022 um novo livro: Laranjas de Portugal – Séculos de cultura e consumo, na Ficta Editora. Mais uma obra suculenta dedicada à história da gastronomia. A quarta e última parte do livro reúne várias receitas culinárias com laranjas, desde o século XVI até à atualidade. Em tempo de doçura, Margens entende oportuno partilhar esta compilação. Segue um pdf, para consultar ou descarregar, com a folha de rosto, as referências da edição, o sumário e a parte IV com as receitas.

Manifestam-se vários e notáveis os escritos recentes da Anabela Ramos. Além do referido Laranjas de Portugal, publicou, com coordenação de João Abreu, Jesuítas da Moura – Dois Séculos de uma Doce História, dedicado aos dois séculos da pastelaria Moura, de Santo Tirso, editado pela Idioteque, em maio de 2022, colaborou no Referencial Gastronómico do Minho, editado em outubro de 2021, e contribuiu para o livro coletivo Sociologia Indisciplinada, editado, pela Húmus, em novembro de 2002, com um texto curioso, e delicioso, sobre o percurso de um monge do século XVIII deveras controverso. Um balanço positivo em ano de tanta desgraça.

“Está a terminar sereno o ano de 2022, mas foi um ano inesperadamente difícil e tortuoso.
Contudo, também foi um tempo de virem à luz alguns textos escritos em tempos anteriores.
Obrigado Rafael Oliveira pelo convite para um mergulho na gastronomia minhota – Referencial gastronómico do Minho.
Obrigado Albertino Gonçalves pelo convite para a sua “Sociologia indisciplinada”, que me inspirou na reorganização de alguns textos soltos sobre um monge beneditino, também ele indisciplinado, que viveu nos idos de 1700 – Indisciplinas conventuais.
Obrigado Ficta Editora pelo desafio para finalmente dar corpo às ” Laranjas de Portugal”, que agora me levam para outros caminhos.
Obrigado João Abreu, pelo prazer que foi ter conhecido a Luísa e o Joaquim Moura (Pastelaria Moura – Santo Tirso)que, nos idos de 1891, iniciaram um sonho que ainda não terminou  – jesuítas da Moura / Idioteque .
Neste Natal, boas leituras!
P.s. Claro que não posso esquecer o Reseed Project que me acompanhou em alguns textos (Anabela Ramos: https://www.facebook.com/photo?fbid=6220016058031426&set=a.2602352153131186).

Anabela Ramos é natural de Mangualde e vive há mais de vinte anos em Braga. É licenciada em História, Mestre em História Moderna, pela Universidade de Coimbra e pós-graduada em Ciências Documentais, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Trabalhou no Arquivo Distrital de Viseu e presentemente exerce funções na Direcção Regional de Cultura do Norte. É ainda membro do projecto ReSEED, da Universidade de Coimbra.

Paralelamente, e no âmbito da sua actividade profissional, tem realizado vários trabalhos de investigação histórica, centrando-se no campo da história social da época moderna, de que se destacam os seguintes títulos publicados: Violência e justiça em terras do Montemuro (1708-1820) (1998); Casas solarengas do concelho de Mangualde (2009); Alimentar o corpo e saciar a alma: ritmos alimentares dos monges de Tibães, séc. XVII (2013); O cidrão: na história, no campo e na mesa (2014); Viúvas de Braga e outros doces do Convento dos Remédios (2019); Receitas e Remédios de Francisco Borges Henriques: inícios do século XVIII (2020)” (excerto da capa do livro Laranjas de Portugal).

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