Michelangelo e a Pietà Vaticana
O blogue Margens arrefeceu. Não obstante, continuo a pagá-lo. Ou o congelo ou lhe dou nova vida. Vou passar a utilizá-lo como uma espécie de oficina.

Hoje, 25 de setembro de 2025, inaugurou a disciplina “Sociologia da Arte e do Imaginário” na Academia Sénior de Braga. As primeiras aulas vão ser dedicadas às imagens da Piedade, sobretudo esculturas, e da Virgem da Humildade, sobretudo pinturas, ambas dos séculos XIV e XV.
Imagem: Michelangelo, Pietà, Vaticano, 1499
Para eventual consulta, retive dois documentários que podem suscitar algum interesse e agrado: o primeiro, da autoria do Prof. Raúl Castro, versa sobre a Pietà Vaticana, em português; o segundo, da autoria da jornalista e escritora Raquel de la Morena, sobre a vida e obras do Michelangelo, em espanhol.
Inscrições Abertas para a Escola de Verão do GT de Jovens Investigadores da Sopcom
A 5ª edição da Escola de Verão do Grupo de Trabalho de Jovens Investigadores da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação terá lugar nos dias 16 e 17 de julho de 2024, no Instituto de Ciências Sociais, na Universidade do Minho e subordina-se ao tema “Desmistificar a Ciência: Da Produção à Publicação”.
Pretende-se que esta seja uma oportunidade para promover a formação de quem inicia a carreira de investigação em Ciências da Comunicação, procurando-se criar um espaço de encontro e diálogo entre jovens investigadores, bem como incentivar a partilha e a formação com investigadores séniores.
Alternando entre abordagens reflexivas e práticas, os participantes são convidados a desmistificar a ciência com mais de uma dezena de especialistas, explorando ferramentas conceptuais, metodológicas e técnicas.
Em modalidade presencial, nos dias 16 e 17, este será um espaço de construção e aprendizagem em torno das distintas etapas da produção científica até à publicação, bem como de envolvimento intergeracional e interdisciplinar.
Na semana que antecede o evento, de 8 a 12 de julho, os participantes podem contar com mentorias online sobre os seus projetos em curso.
O evento é organizado pelo Grupo de Trabalho de Jovens Investigadores da Sopcom e conta com o Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) como instituição de acolhimento e a Zet Gallery como entidade parceira do programa cultural que acontecerá no dia 16 de julho, às 18h00.
No último dia, haverá uma discussão em grupo em que se pretende que os participantes apliquem e consolidem os conhecimentos adquiridos nos dois dias de Escola através de uma dinâmica de brainstorming.
As inscrições já estão abertas e toda a informação pode ser encontrada no site do evento.
Entrevista de Maria Beatriz Rocha -Trindade ao LusoJornal (04/01/2024)
Para unir é preciso amar, para amar é preciso conhecer-se, para se conhecer é preciso ir ao encontro do outro. (Cardinal Mercier)
Cabe-me a honra e o prazer de participar na apresentação do livro mais recente da Maria Beatriz Rocha Trindade, Em Torno da Mobilidade – Provérbios, Expressões Idiomática, Frases Consagradas (editora almaletra, 2023), sexta, dia 12, pelas 18 horas, na Livraria Centésima Página, em Braga, e sábado, dia 13, pelas 11 horas, no Salão Nobre da Câmara de Melgaço, durante a homenagem que o município lhe vai dedicar.
Sei que não parece, mas costumo preparar-me, bem ou mal, para este tipo de exposição. Neste caso, com particular empenho: a Maria Beatriz Rocha-Trindade é uma das minhas principais, por sinal raras, referências da sociologia portuguesa, como cientista e como pessoa. Neste exercício, deparei com uma entrevista dada ontem, dia 4 de janeiro, ao LusoJornal. Uma hora, nem mais nem menos, de uma “conversa solta” deveras interessante.
Permito-me chamar a atenção para os minutos 46 e seguintes em que Maria Beatriz Rocha-Trindade sustenta que, em Portugal, o único museu da emigração “que realmente existe é o de Melgaço (…) acho que esse é realmente o que existe “, precisando que outros municípios manifestaram a intenção ou estão a desenvolver o projeto, tais como Fafe, Matosinhos, Sabugal, Vilar Formosos ou Fundão, mas, até ao presente, só Melgaço conseguiu dar esse passo. Há mais de 15 anos.
Ciclo de debates: “Gestão do património cultural: que futuro?”
No quadro das últimas alterações legislativas que prevêem mudanças significativas na gestão do Património Cultural, o Doutoramento em Estudos Culturais da Universidade do Minho, com o apoio institucional do Centro do Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) e da Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas (ELACH), em parceria com Centro de Investigação em Justiça e Governação (JusGov) e o Centro Cidadania Digital & Sustentabilidade Tecnológica (CitDig), organiza um ciclo de debates, intitulado: “Gestão do património cultural: que futuro?”
Estas iniciativas vão ocorrer nos dias 29 de novembro e 6 de dezembro, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, em Braga, entre as 21h e as 23h.
Segundo o programa abaixo, o primeiro debate, subordinado ao tema, “Novo quadro legal da gestão do património cultural”, conta com a participação de Elvira Rebelo (DRCN), Susana Marques (TNSJ), Pedro Silva (ESE/PPorto) e Manuel Protásio (ED/UMinho). A conversa será moderada por Manuel Gama (CECS).
A segunda sessão dedica-se ao tema, “Exequibilidade do novo quadro legal da gestão do património cultural, implicações”, estarão presente Paulo Lopes Silva (CMG), Alexandra Lima (MDDSousa), Aida Mata (AAT) e Armando Malheiro (ASPA), e conta com a moderação do Professor Luís Cunha (ICS).
A modalidade dos debates segue uma dinâmica de conversa com moderação. Ou seja, o moderador vai lançando questões, mas as pessoas são livres de se interpelar em estilo de conversa. No final, haverá espaço para que o público presente faça questões.
Apelamos à presença daqueles que manifestam interesse por estas questões e desejam participar no debate!
A Liturgia dos Pássaros: Homenagem a Olivier Messiaen


No dia 29 de dezembro, às 19:00, ocorre na Reitoria da Universidade do Minho uma homenagem a Olivier Messiaen pelo Drumming GP e Daniel Bernardes Trio, evento que o margens recomenda (ver apresentação). O blogue Tendências do Imaginário dedica dois artigos a este compositor francês que compôs e estreou a obra Quatuor Pour Les Fins du Temps (1941) enquanto prisioneiro no campo de concentração nazi de Gorlitz: Filhos do Crepúsculo: A Arte e a Música no Campo de Concentração (2017) e Música da desgraça Humana (2020).
Resulta oportuno acrescentar o texto (pdf) A arte na segunda guerra mundial: as diferentes artes que se faziam sentir nos campos de concentração, por Glória Manuela Rodrigues Fernandes para a disciplina Sociologia e Semiótica da Arte do curso de Mestrado em Comunicação, Arte e Cultura, da Universidade do Minho, em 2017.







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